Como Puntuar as Tentativas
Mesmo que na primeira vista parece fácil de marcar uma tentativa como, “Correto,” ou “Errado,” na verdade tem muitos elementos importantes de considerar. Até para saber se a resposta está correta ou errada nem sempre é tão fácil saber. Um erro pode ser quando o indivíduo simplesmente dá a resposta errado, por exemplo, falar, “avião,” quando mostrado um carro, mas um erro também pode ser não responder depois de 5 segundos ou mais. No caso de um mando (pedido), um erro pode ser de pedir um item e não aceitar o item ou interagir com ele depois de receber. Um erro pode ser colocar um item no lugar errado, num programa de resposta de ouvinte ou percepção visual. Um acerto não é um acerto quando dado depois de outra resposta, ou seja, se o individuo olhar para um carro e falar, “Avi- carro!”. Não queremos reforçar scrolling, o comportamento de ir dando respostas até que chegar na resposta correta. Pensa assim, se você for numa cirurgião que vai retirar sua perna esquerda e ele começar a tirar a perna direita – só trina o osso – e depois lembra e corta a perna correta, como você vai pontuar essa cirurgia? Queremos garantir que pontuamos uma tentativa que está correta desde o primeiro momento. Outra questão é como pontuamos no caso do uso de uma tentativa de transferência. Uma tentativa de transferência é uma tentativa dada depois de um erro, que proporciona para a criança a oportunidade de dar a resposta correta – e encontrar em contato com o reforço disso. Importante não confundir a tentativa de transferência com a tentativa de correção de erro.
Vamos ver isso mais por perto:
Tentativa com erro:
“Faz assim,” (a aplicadora toca o nariz).
O aprendiz toca o cabelo.
Tentativa de correção de erro (isso ainda faz parte da tentativa com erro):
A aplicadora dá ajuda física, pegando a mão da criança e ajudando ela a tocar o nariz.
Marca como: “Errado”
Tentativa de transferência:
“Faz assim,” (a aplicadora toca o nariz).
O aprendiz toca o nariz.
“Que arraso, você tocou o nariz!”
Marca como: “Correto”
Opção: Você pode fazer uma tentativa de distração (de alta probabilidade) entre a tentativa com erro e a tentativa de transferência. Isso seria sugerido para aumentar o momento da sessão. Pode ser que uma tentativa de transferência logo depois de um erro seja percebida a criança como punição e possa ocasionar comportamento problema. Nesse caso, o uso de uma (ou mais) tentativa(s) de transferência seria sugerido.
Tentativa com erro:
“Faz assim,” (a aplicadora toca o nariz).
O aprendiz toca o cabelo.
Tentativa de correção de erro (isso ainda faz parte da tentativa com erro):
A aplicadora dá ajuda física, pegando a mão da criança e ajudando ela a tocar o nariz.
Marca como: “Errado”
Tentativa de distração (e é bom fazer uma tentativa de alta probabilidade):
“Bate palma,” fala a aplicadora.
O aprendiz bate palmas.
“Que show, você bateu palmas!”
Marca como: “Correto”
Tentativa de transferência:
“Faz assim,” (a aplicadora toca o nariz).
O aprendiz toca o nariz.
“Muito bem você tocou o nariz!”
Marca como: “Correto”
**Resumindo, a tentativa de transferência conta como uma tentativa separada do que a tentativa em que o erro aconteceu.